“Escola de Todos” substituiu “Escola sem Partido” e a esquerda nem percebeu

Discreto, paulatinamente e com foco o ministro Abraham Weintraub impôs um programa melhor que Escola sem Partido

O Movimento Escola sem partido luta desde de 2004 para acabar com a doutrinação nas escolas. Sempre com a esquerda criando dificuldades . O projeto do Movimento é colocar cartazes nas salas de aula com as obrigações dos professores , não cria nenhuma direito ou obrigação nova para professores ou alunos. O cartaz contém deveres , para os professores que já são leis ;

Mas o ministro Abraham Weintraub deu um “chapéu” na esquerda em quatro etapas fez um projeto melhor que o Escola sem partido. O projeto Escola de Todos não foca nos deveres dos professores e sim nos direitos dos alunos que são:

  •   Ter um ensino ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, resguardada a liberdade de expressão, a tolerância de opiniões e o acesso, em sala de aula, às diversas versões, teorias e perspectivas sociais, culturais, econômicas e históricas;
  • Não ser prejudicado por sua história, identidades, crenças e convicções políticas ou ideológicas;
  • Não ser submetido a uma comunicação comercial inadequada – como propagandas político-partidárias – no ambiente escolar;
  • Seguir a religião que esteja de acordo com suas convicções;
  • Professores e comunidade escolar devem respeitar as crenças e convicções do estudante, desde que não incitem à violência, de forma a evitar qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

O Projeto do ministro tem um custo menor por que não haverá necessidade imprimir cartazes, terá o mesmo efeito do Projeto Escola sem Partido e haverá punição para as escolas que não tomarem providências . O Projeto Escola de Todos está sendo implantado em 4 etapas;

  • Criação do projeto Escola de Todos com os direitos dos alunos
  • Livros didáticos que serão distribuídos em 2020 trarão impressos na primeira página os direitos dos alunos
  • Criação de Call Centers e mecanismos de denúncias para os professores que não respeitarem os direitos dos alunos
  • Punição com baixo ranqueamento das escolas que receberem mais denúncias, com dificuldade de liberação de verbas para projetos

Em entrevista ao canal da professora Paulo Mariza, depois do minuto 25, o ministro detalha a estratégia;

Link Vídeo aqui

A entrevista é muito boa e vale a pena ser vista na integra.

Curvelo (MG) 05/12/2019 – 21:51h

Referências : Escola sem partidoMEC

José Carlos Martins

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