Como o progressismo está matando San Francisco, na Califórnia.

Westfield, que é o principal “shopping” do “centro” da cidade, anunciou que devolverá o imóvel ao proprietário. Com 55% de ocupação, o negócio está ficando completamente inviável.

O maior centro comercial de San Francisco, o Westfield, informou que vai entregar o prédio ao dono. Apenas 55% das lojas estão funcionando, o que torna o empreendimento insustentável.

Um dos maiores problemas enfrentados pelos comerciantes do Westfield é a falta de higiene e segurança no local. Além de encontrar fezes humanas recorrentemente nos elevadores, as lojas do empreendimento sofre com constantes furtos de mercadorias.

A Califórnia aprovou uma lei que reduziu o shoplifting de crime para contravenção penal, se o valor das mercadorias furtadas não ultrapassar 950 dólares . A lei pretendia aliviar a sobrecarga da Justiça, a superlotação das prisões e as pressões sobre o orçamento do estado. No entanto, a lei também gerou polêmica e incentivou saques de lojas por gangues, que alarmaram São Francisco e outras cidades do estado. A lei define shoplifting como o ato de entrar em um estabelecimento comercial, em horário comercial, com a intenção de cometer um delito . Essa definição dificulta a prova da intenção prévia do infrator e desestimula a polícia e os promotores a investigar e processar os casos de shoplifting. A pena máxima para a contravenção penal é de seis meses de prisão e/ou multa de mil dólares .

Um dos maiores desafios enfrentados pelo Westfield de São Francisco, um dos maiores centros comerciais da cidade, é a perda de uma de suas principais lojas: a Nordstorm. A rede de moda de luxo anunciou em 2020 que encerraria suas operações no shopping, deixando um grande espaço vazio em quatro andares. Essa decisão afetou negativamente o fluxo de clientes e a receita do Westfield, que já sofria com a pandemia e a concorrência online.

Outras lojas também fecharam na região da Union Square de San Francisco entre 2020 e 2023 ,mais de 200 estabelecimentos comerciais encerraram as suas atividades nesse período, incluindo lojas de roupas, joalherias, livrarias e restaurantes. A região da Union Square, que era conhecida por ser um polo de compras e lazer na cidade, perdeu parte do seu charme e atratividade com o esvaziamento das lojas, entre outras ;

→ Abercrombie & Fitch

→ Amazon Go

→ Anthropologie

→ Banana Republic

→ Disney

→ Gap

→ H&M

→ Marshall’s

→ Nordstorm

→ Office Depot

→ Uniqlo

→ Whole Foods

Quais são as políticas da Califórnia que beneficiam esses malfeitores a cometerem os chamados smash and grab e shoplift?

→ Proposition 47: Permite furtos de até $950 dólares sem que o meliante seja preso (passa por uma espécie de audiência de custódia e é liberado – foi rebaixado de “crime/delito” para “contravenção”).

→ Proposition 57: Concederam liberdade condicional para “crimes não violentos”, como invasão de propriedade, roubo, furto e tráfico de drogas, por exemplo.

→ Descriminalização das drogas: A cidade oferece gratuitamente kits para usuários de drogas, como seringas descartáveis, por exemplo. Até aqui, só em 2023, mais de 200 pessoas morreram de overdose.

→ Acampamentos em qualquer lugar: Moradores de rua podem armar barraca onde quiserem, inclusive em frente a sua loja ou garagem e não podem ser removidos nem por você, nem pela polícia porque “a cidade também é deles”, salvo por “vontade própria”.

→ Subsídios: Imigrantes ilegais podem acessar o benefício de desemprego de $300 por semana por até 20 semanas. São Francisco oferece $588 por mês aos moradores de rua, fora os abrigos gratuitos. Ainda é possível conseguir outros $190 para alimentação gratuita – que os drogados vendem no bairro de Chinatown ($0,60/$1) para comprar drogas.

As políticas wokes que estão destruindo San Francisco estão se espalhando pelo mundo e chegando ao Brasil

A Califórnia, estado onde fica San Francisco, é o mais rico e populoso dos EUA, mas também o que tem a maior taxa de pobreza e desigualdade do país. Milhares de pessoas vivem nas ruas, sem acesso a serviços básicos de saúde, educação e saneamento. A violência, as drogas e as doenças se espalham pelas calçadas, enquanto os moradores mais ricos se isolam em condomínios fechados ou se mudam para outros estados.

Essa situação é resultado das políticas wokes, ou seja, aquelas que se baseiam em uma visão progressista e identitária do mundo, que prioriza as minorias e os grupos oprimidos em detrimento da maioria e dos valores tradicionais. Essas políticas são defendidas pelos democratas, que governam a Califórnia há décadas, e pelos ativistas de esquerda, que dominam a mídia.

As políticas wokes incluem medidas como aumentar os impostos , reduzir a repressão policial, legalizar as drogas, permitir a imigração ilegal, exaltar a diversidade sexual e racial, entre outras. Essas medidas podem parecer nobres e justas, mas na prática geram mais problemas do que soluções. Elas afastam os investidores, enfraquecem a segurança pública, incentivam a dependência do Estado, criam conflitos entre os grupos sociais e minam os valores da família e da nação.

Essas políticas não são exclusivas da Califórnia ou dos EUA. Elas estão se espalhando pelo mundo e chegando ao Brasil, onde também encontram apoio dos partidos de esquerda, dos movimentos sociais e da imprensa. Se não forem combatidas, elas podem transformar o nosso país em uma nova San Francisco, onde a ordem e o progresso serão substituídos pelo caos e pelo retrocesso.

Curvelo (MG) 13/06/2023 – 13:29h

Referências;

Matt Montenegro( via Twitter )San Francisco ChronicleNew York PostNational Review



José Carlos Martins

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