Presidente Jair Bolsonaro anunciou que, a partir de 1º de março, o governo irá zerar os impostos federais incidentes no diesel e no gás de cozinha.
Em sua live desta quinta-feira disse que no caso do diesel, a suspensão de imposto federal valerá por dois meses. Do gás, será “ad eternum”, segundo ele.
A decisão foi tomada em reunião com o ministro Paulo Guedes, durante a tarde, e vem para “contrabalançar” os recentes aumentos anunciados pela Petrobras.
“Neste período, vamos estudar maneira definitiva de zerar este imposto [PIS/Cofins do diesel]”, alegou. “Isso vai contrabalançar este aumento excessivo da Petrobras, mas eu não posso interferir, nem iria interferir [na estatal]. Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, tem que mudar alguma coisa, vai acontecer”, complementou, sem entrar em detalhes.
Ele afirmou que o reajuste anunciado hoje pela estatal, de 10% sobre gasolina e 15% no diesel segue os preços internacionais e não depende dele.
“A bronca vem sempre para cima de mim, só que a Petrobras tem autonomia. Petrobras tem garantia e autonomia para aumentar os combustíveis”, argumentou.
Bolsonaro também defendeu que a solução definitiva sobre o preço dos combustíveis dependerá da análise do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) sobre o ICMS, que é cobrado pelos Estados. Um projeto enviado pelo Planalto ao Congresso prevê revisão do imposto.
“O Confaz vai decidir [sobre tributação de combustíveis nos Estados], acho que poderia dizer um valor máximo para o ICMS”, opinou. “Parece que quanto mais pobre é o Estado maior é o imposto de combustíveis”
Fontes: Valor Econômico – Gazeta Brasil –
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