PSOL, que teve 166 candidatas, teve quase o dobro de possíveis laranjas do PSL.
Estudo divulgado pela BBC com base em estudos das professoras Malu Gatto, da University College London, e Kristin Wyllie, da James Madison University, revela a dimensão do uso de laranjas para burlar a lei de cotas femininas e a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de exigir que os partidos destinem 30% dos recursos do fundo de campanha para candidaturas femininas.
Quando as candidatas usadas como laranja vieram à tona, com a culpa sendo colocada sumariamente no PSL de Jair Bolsonaro, a grande mídia aproveitou para chafurdar no escândalo, logo batizado de laranjal do PSL.
Os números não mentem, o PSL teve 132 candidatas mulheres, com 15,9% de possíveis laranjas, a prática é indefensável, e 15% é um número bastante alto, mas qual a razão então de não terem nos informado sobre os números do PT? ou do PSOL? ou até do PCdoB? Sendo assim, precisamos preencher essas lacunas. O PT contou com 118 candidatas mulheres, e 11% foram possíveis laranjas. Já o PSOL, que teve 166 candidatas, teve quase o dobro de possíveis laranjas do PSL, com 27,1% preenchendo essa cota. Para finalizar, o PCdoB, de Manuela D’Ávila, apesar de ter apenas 45 candidatas, cerca de 31,1% atuaram como laranjas.
Matéria completa a BBC aqui, A hipocrisia da esquerda é muito grande, Telhado de vidro.
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